quinta-feira, 16 de junho de 2011

Analisando o discurso homossexual - parte 2

Já vimos na primeira parte deste artigo como o termo homofobia está sendo propositalmente mal aplicado pelos defensores da agenda homossexual. Vamos agora discutir outras duas expressões:

Casal homossexual – Em respeito a norma culta da língua portuguesa, isto não existe, a não ser que este casal seja constituído de um homem homossexual casado com uma mulher lésbica. Como diz o dicionário:

sm (casa+al3) 1 Pequeno povoado. 2 Pequena propriedade rústica. 3 Par composto de macho e fêmea, de homem e mulher. C. de urdideira: o mesmo que urdidor.
Fonte: Michaelis online

Um casal é composto de um homem e uma mulher, ponto. E não precisa nem estarem casados ou terem algum envolvimento romântico para isto. Quantas vezes já ouvimos velhos conhecidos que se reencontram perguntando: “E aí fulano, casou, tem filhos?” E o outro responde: “Casei, sim. Tenho dois, um casal.” O que ele quis informar com a palavra “casal”? Que seus dois filhos cada um tem um sexo diferente: um é menino e o outro é menina.
Na língua portuguesa, quando nos referimos a duas pessoas do mesmo sexo juntas em uma mesma atividade, o termo usado é “dupla”. Vamos mais uma vez ao dicionário:

num (de duplo) gír 1 Grupo de duas pessoas que atuam em comum. 2 Grupo de duas pessoas que andam sempre unidas por laços de amizade ou mancomunadas.

Um típico exemplo são as duplas sertanejas: Xitãozinho e Xororó (dois homens) e As Marcianas (duas mulheres, as quais, apesar do nome, são planeta Terra mesmo).

Ou seja, para defender a sua causa grupos GLBTs, com o apoio dos orgãos de imprensa, tem se esforçado para mudar o próprio significado das palavras da língua portuguesa.
Exceto na ressalva que fiz no início do tópico, não existem casais homossexuais, porém duplas homossexuais, sem dúvida alguma, há muitas.

Podemos perceber que como referência a união entre duas pessoas do mesmo sexo, o uso da palavra “casal” ao invés da palavra “dupla” tem por finalidade reforçar os laços de afetividade que há entre elas e, desta forma, induzir a aceitação do casamento de pessoas do mesmo sexo como legítimo.

Defender um ponto de vista a partir de premissas ou conceituações equivocadas pode ser sinal de ignorância ou de má-fé. Prefiro acreditar na primeira hipótese, mas que é um conveniente equívoco, isto é.

Genocídio de homossexuais – Foi publicado no dia 25/04/2011 no site da TV Atalaia Agora, de Sergipe:

Acontece nesta terça-feira, (26), a partir das 18h30min, no Espaço Semear, o evento "Homofobia em Debate - em busca de soluções" e a exposição "Homofobia em Cartaz".
As palestras serão ministradas pelo fundador do Grupo Gay da Bahia, Luiz Mott, que falará sobre "Homofobia e Genocídio de Homossexuais no Brasil", e pelo professor e pesquisador Marcelo Domingos, falando sobre "Assassinatos de LGBTs em Sergipe".

Um problema que nós temos em nosso querido Brasil é a mania que temos de hiperdimensionar um problema para chamarmos atenção para ele. Se um governo com sua maioria restringe a capacidade da oposição de obstruir votação no Congresso é logo chamado de fascista ou até mesmo nazista. Se bandidos tentam criar tumulto para distrair a atenção da polícia, são chamados de terroristas, e assim por diante. Com este suposto “genocídio de homossexuais no Brasil” não é diferente.

Não há dúvida nem é motivo de discussão o fato de que homossexuais são assassinados no Brasil. Mas está havendo mesmo um genocídio de homossexuais? Aliás, o que significa genocídio? Vamos mais uma vez ao dicionário:

sm (geno+cídio) 1 Sociol Delito contra a humanidade, definido pela ONU. Consiste no emprego deliberado da força, visando ao extermínio ou à desintegração de grupos humanos, por motivos raciais, religiosos, políticos etc.
Link: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=genoc%EDdio

Genocídio ocorre contra grupos inteiros, não contra indivíduos. Ocorreu contra judeus, na Segunda Guerra Mundial, ocorre hoje no Sudão contra cristãos, levando até mesmo a separação do país em dois. Vamos aos números, então, deste genocídio homossexual no Brasil:

Número de assassinatos de gays no país cresceu 62% desde 2007, mas tema fica fora da campanha

Carolina Benevides e Rafael Galdo
RIO - Alçados a tema central da campanha presidencial, o casamento gay, a união civil entre pessoas do mesmo sexo e a criminalização da homofobia têm sido debatidos pelos candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) a partir do viés religioso e sem levar em conta um dado alarmante: o número de homossexuais assassinados por motivação homofóbica cresce a cada ano.
Em 2009, 198 foram mortos no Brasil. Onze a mais que em 2008, e 76 a mais do que em 2007, um aumento de 62%. Os dados são do Grupo Gay da Bahia (GGB), fundado em 1980 e o único no país a reunir as estatísticas. Segundo o GGB, de 1980 a 2009 foram documentados 3.196 homicídios, média de 110 por ano.
Fonte: O Globo

198 homossexuais assassinados no Brasil em 2009. Se comparados ao total da população brasileira, 190 milhões, não parece um número muito impressionante (0,0001%). Mas vamos compará-los com outros grupos sociais:

Números de uma tragédia anunciada: a morte de jovens

A numeralha é monstruosa. Pesquisadores se debruçaram sobre o mapa de homicídios no país para extrair o número de uma tragédia anunciada: 33 mil jovens e adolescentes serão assassinados no Brasil até 2012, se nada for feito para deter a matança. Seria o caso para intervenção preventiva de tropa de paz da ONU, mas infelizmente esses virtuais cadáveres são praticamente invisíveis.
A pesquisa foi feita pelo Laboratório de Análise da Violência da Uerj, com base em dados do Ministério da Saúde e do IBGE, em 267 dos 5 mil municípios brasileiros com mais de cem mil habitantes.
Nessa macabra estatística, o Rio fica em 21º lugar, mas, proporcionalmente, é a terceira cidade mais violenta para a juventude pobre entre as capitais e o primeiro lugar em número absoluto - 3.423 almas de jovens seriam ceifadas pela morte violenta até 2012 (ou seja, em três anos).

3423 jovens da cidade do Rio de Janeiro entre 12 e 18 anos serão ou seriam mortas em 3 anos, o que dá uma média de 1141 por ano. Ou 5,7 vezes o número de homossexuais mortos em todo o Brasil no mesmo período de tempo. Se está havendo um genocídio é de jovens, não de homossexuais.

Mas pretendo reforçar meu agumento com outro grupo social:

Assassinatos de mulheres caem 43,3% no estado

BRASÍLIA. Os assassinatos de mulheres no Rio de Janeiro caíram 43,3% entre 1998 e 2008, segundo dados do Mapa da Violência divulgados ontem. A redução fez com que o estado passasse da 4ª para a 12ª posição no ranking nacional de homicídios de pessoas do sexo feminino. A maior queda foi de São Paulo, que despencou 14 posições. Informações coletadas junto ao Ministério da Saúde mostram que a taxa de homicídios no Estado do Rio caiu de 7,9 para 4,5, por grupo de cem mil habitantes.
...

Em 2008, houve 4.023 mortes violentas de mulheres, sendo 40% dentro de casa. Entre os homens, apenas 17% dos assassinatos foram registrados na residência. O dado reforça a violência doméstica como a principal causa dos incidentes, segundo o coordenador do Mapa da Violência, Julio Jacobo Waiselfisz.

Fonte: O Globo
Link: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/4/29/assassinatos-de-mulheres-caem-43-3-no-estado/

Comparando os dados, no Brasil morrem violentamente 20,3 mulheres para cada homossexual.

Não importa se a pessoa assassinada é uma mulher, um jovem ou um homossexual. É uma vida humana, portanto preciosa e sagrada. Nada justifica a violência contra quem quer que seja e é dever do poder público prover a segurança da população brasileira. Porém, devemos resistir a tentação de hiperdimensionar um problema real e sério tachando casos isolados entre si de genocídio. Não é esta a solução do problema. Seria a mesma coisa que alguém estar com dengue e falar para o médico que está com câncr para ter prioridade no tratamento. Se receber o tratamento para câncer, morrerá de dengue do mesmo jeito.

Além disto, a opinão pública não teve acesso a origem destes dados. 198 homossexuais são assassinados por ano no Brasil. Isto é fato. Agora, a afirmação de que foram mortos por serem homossexuais é um dado fruto de investigação, ou uma dedução sem provas nem indícios que os confirmem? Sinceramente eu não sei. Segue mais uma notícia:

Travesti usa criança e avó de escudo em MG, mas é morto, diz PM

Ney Rubens
Uma pessoa morreu e duas foram baleadas no início da madrugada desta quinta-feira em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo a polícia, o travesti Felipe Roberto de Freitas Silva, 18 anos, foi surpreendido dentro de casa por dois supostos traficantes que chegaram em uma moto. Ele conseguiu sair da casa e entrar em uma residência próxima, onde usou como escudo uma criança de 2 anos e a avó dela, de 43 anos, mas acabou baleado duas vezes na cabeça e morto.

A menina também foi atingida na cabeça, levada à Santa Casa de Lagoa Santa e, depois, transferida ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, onde permanece em estado grave. A avó foi baleada de raspão na perna e atendida na Santa Casa da cidade.

A polícia afirmou que o travesti tem envolvimento com o tráfico e que o crime foi motivado por um acerto de contas. Os suspeitos, que estavam de capacete todo o tempo, seguem foragidos. O local foi periciado, e o caso é investigado pela delegacia de Lagoa Santa.

Fonte:Terra

http:// http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5125017-EI5030,00-
MG+bebe+e+avo+sao+baleadas+em+suposto+acerto+de+contas.html

Ele foi morto não por ser um homossexual, mas por ser uma pessoa envolvida com o tráfico de drogas. Sua má índole ficou comprovada ao usar uma crinaça e sua avó como escudos humanos. Mas a pergunta é: Será que mortes como essas não fazem parte das estatísticas do “genocídio” de homossexuais no Brasil? Se a resposta for sim, então o número de pessoas que foram de fato assassinadas por sua opção sexual pode ser bem menor do que as 198 divulgadas, mas para alguns pode ser interessante inflar a realidade, ao menos semânticamente, pois a posição de vítima pode colher como frutos leis e programas assistenciais ou ações afirmativas que favoreçam seu grupo.

Não é ético, mas funciona, como as notícias acima, a votação da PL122 e o desenvolvimento do Kit anti-homofobia para crianças do ensino fundamental das escolas públicas sem uma ampla discussão da sociedade tem demonstrado.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dica de Vídeo 2




“Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão” Lucas 19.40

Quando Cristo disse estas palavras, não se referia a mensagem profética de exortação, mas acerca do louvor que seus discípulos davam à Ele, o que escandalizava os fariseus os quais exigiam que Jesus os mandasse que se calassem.

Porém, elas também se aplicam muito bem quando a Igreja (isto é, nós) abre mão se sua missão profética de ser a consciência do mundo, denunciando o pecado que nos envolve e consome.

Convido-os a ver e ouvir a banda de rock Linking Park cantando um verdadeiro pedido de perdão da humanidade (a Deus?) por tudo o que temos feito com a Criação e com o próximo.
Aliás, “rock” significa pedra.

Se a igreja se calar, as próprias pedras clamarão.