domingo, 22 de maio de 2011

analisando o discurso homossexual - parte 1


A agenda homossexual tem tomado de assalto os meios de comunicação e os formadores de opinião e como uma avalanche incontrolável, tenta impor a aceitação de seu estilo de vida. Em alguns momentos se utilizam de termos e expressões visando tanto atacar quem pensa diferente quanto defender suas posições. Vamos tentar entender o que algumas desta expressões realmente significam. Hoje vamos tratar do termo homofobia.

homofobia – Vamos começar pela definição do termo fobia. Segundo a Wikipédia:

fobia (do Grego φόβος "medo"), em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objetos, animais ou lugares.
Link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fobia

Popularmente, o termo fobia tem sido utilizado não apenas para questões ligadas ao medo, mas também ao ódio como, por exemplo, a xenofobia, onde pessoas demonstram seu ódio a estrangeiros. 

Porém, no caso da agenda homossexual, o termo “homofobia” ou “homofóbico' está sendo utilizado não apenas em casos de demonstrações reais de ódio contra homossexuais mas para rotular toda e qualquer discordância ou crítica contra a prática da homossexualidade ou a agenda defendida por seus simpatizantes.

Ou seja, por este ponto de vista mesmo que você não possua uma gota de ódio, aversão ou medo de homossexuais, mas não concorde com apenas uma das propostas defendidas por esta agenda, como a união civil de pessoas do mesmo sexo, ou o direito a adoção de crianças ou a punição criminal de quem discordar publicamente da conduta homossexual, você é um homofóbico e, assim sendo, uma pessoa muito perigosa.
 
Esta distorção de conceito não é à toa. Uma das formas mais praticadas de se ganhar um debate não é o confronto franco de ideias mas sim na desqualificação moral de seu oponente. Ao se rotular alguém que pensa diferente de homofóbico, consegue-se obter diversos “pontos”: 

a) você criminaliza seu oponente intelectual;
b) você o intimida, dificultando-o a continuar a expor seu ponto de vista;
c) você desqualifica o argumento dele como fruto de um preconceito, independente dele estar certo ou não;
d) você não precisa defender seu ponto de vista com argumentos para se contrapor à opinião contrária pois ela foi desqualificada.

Como podemos observar, para os defensores da agenda homossexual, um debate real não é desejável, pois ao se jogar todo e qualquer crítica na vala comum do “homofóbico', você não apenas desqualifica seu críticos como pode ainda tentar censurá-lo sem chance de defender legitimamente seus pontos de vista.

Mas toda a crítica é homofóbica, ou seja, é fruto de ódio contra homossexuais? Não. Muitas delas são fruto de tradições, algumas delas milenares. A maioria esmagadora das religiões organizadas não vê a prática da homossexualidade com bons olhos. Tomando-se o cristianismo como exemplo, em seu livro sagrado, a Bíblia, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo há passagens colocando a prática homossexual como pecado. Isto é um sinal de ódio contra homossexuais? De modo algum, afinal o mesmo texto bíblico que condena esta prática também condena a glutonaria e o adultério e não há notícia de que glutões e adúlteros se considerem odiados por cristãos.

Há também críticas de outra natureza que não a religiosa. Há estudos acadêmicos sérios sobre o impacto que uma dupla homossexual possa gerar na mente de uma criança por elas criada, seja adotada ou fruto de uma fertilização in vitro? Pode ser que o efeito seja devastador, pode ser que seja completamente nulo. Sabe-se que o ideal é que as crianças tenham o referencial paterno e materno, mas nem sempre isto é possível. Há diversos estudos sobre o impacto negativo que a separação gera na formação dos filhos. Também é inequívoco a falta que faz a figura paterna na vida das crianças criadas unicamente por suas mães, muitas vezes criadas pelas avós. Mas a criação de crianças por uma dupla homossexual ainda é um fato novo e não completamente estudado quanto as suas implicações. 

Portanto, os defensores da agenda homossexual ao classificarem toda e qualquer crítica como homofóbica, estão, na verdade, por meio de uma fraude intelectual, criando um ambiente autoritário para cercear todo e qualquer tentativa de expressão contrária. O nome disto é censura.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Museu antropológico

Não há dúvida que o impedimento de que populações indígenas tenham acesso a troca de experiências com pessoas oriundas de outras culturas, outras cosmovisões e outras crenças é não apenas errada como contrária ao curso natural da História.

Toda e qualquer civilização ao longo da história humana manteve contato com outras sociedades e por meio dele houve troca de experiências, aprendizado mútuo, mudança, e nada disso é ruim.

O nosso sistema numérico é o arábico, nosso alfabeto é latino. Hoje europeus comem pipoca e batata frita porque foram apresentados pelos índios do continente americano ao milho e a batata, inexistentes no velho mundo.

Claro que estes encontros de civilizações nem sempre são pacíficos. Houveram guerras, conquistas e doenças transmitidas, mas o isolamento de populações inteiras não é a solução.

Outro detalhe muito importante é no tocante a fé. Um índio não é uma criança nem tampouco apresenta problemas mentais. É um ser humano adulto, racional e em plenas condições de decidir por si só no que ele quer ou não acreditar. Resumindo: o homem indígena tem o direito da liberdade de pensamento, inclusive de deixar de crer em um religião que não mais explica plenamente o mundo à sua volta e tem todo o direito de adotar uma outra que melhor satisfaça a sua alma. Isto é assunto de foro íntimo e não cabe a FUNAI ou ao governo federal cercear este direito inalienável dele como indivíduo que é.

Mas e a cultura dele? Poderão perguntar alguns. Isto não irá destruir seu folclore, suas tradições? Não. Se assim fosse, os gregos até hoje teriam de adorar a Zeus e a Poseidon e os egípcios a Osíris e Órus. As populações destes países preservam suas tradições e culturas (e ainda lucram bastante com elas por meio do turismo) mas não estão presas a crenças religiosas deste passado. Para um antropólogo, toda religião é folclore, mas para quem nela crê é muito mais do que isto, e o indígena tem o direito de crer no que quiser, assim como o egípcio, o grego ou cidadão que mora em São Paulo ou Rio de Janeiro. Não podemos impor a seres humanos que vivam em um museu antropológico sem que tenham o direito de escolha. Não é justo.

É falacioso o argumento de que o trabalho missionário vai destruir a cultura indígena. Primeiro, como já colocado acima, a crença anterior se transformará em folclore e continuará presente como dado cultural da tribo. Além disto, é preconceituoso acreditar que o índios se vejam como inferiores e por isso a crença do "homem branco" será automaticamente adotada por toda a tribo. Não é o que ocorre. O missionário prega o evangelho para todos. Alguns crêem, outros não, como em qualquer sociedade. Além disto tem sido inestimável o trabalho missionário para preservação da língua indígena por meio da tradução de Bíblias para a língua da tribo. Quantas línguas não poderiam ter desaparecido pela falta do registro impresso de sua oralidade?

Também é falacioso o argumento de que o assassinato de crianças deva ser tolerado por ser parte da cultura da tribo. Os relatos que tem chegado à grande imprensa mostram pais e irmãos da crianças vitimizadas sofrendo muito pela lei da tribo e lutando o quanto podem pela vida de seus filhos. Ela é acatada com lei, mas não é ponto pacífico entre eles. Além disto, isto gera outras questões embaraçosas. Se o governo brasileiro por meio da FUNAI concordar que crianças podem ser assassinadas porque é algo inerente a cultura da tribo, forçosamente terá de concordar com a igualmente horrenda prática da emasculação feminina perpetrada por tribos no norte da África, a qual, literalmente, extirpa o clitóris das meninas da tribo. Faz parte da tradição daquelas tribos, mas a própria ONU faz campanha contra isto. E aí? como o governo irá resolver esta contradição?

Enquanto o trabalho missionário dá o devido respeito às comunidades indígenas tratando-os como eles realmente são: adultos, como capacidade intelectual suficientes para tomarem suas próprias decisões naquilo que querem crer e na forma como suas crenças vão determinar suas atitudes, a FUNAI continua a tratá-los como serem culturalmente inferiores e que por isso devem ser mantidos segregados para não serem absorvidos pela cultura dita "branca".

Quem é o verdadeiro preconceituoso nesta história?