Não creio em um
evangelho que lança pedras contra quem pensa diferente.
Creio em um
Evangelho que afirma que “aquele que estiver sem pecado, que atire
a primeira pedra”.
Não creio em um
evangelho que se acovarde diante das injustiças deste mundo.
Creio em um
Evangelho que inspire seus seguidores a clamarem em alta voz “eu
tive um sonho”.
Não creio em um
evangelho que se amolde a uma sociedade corrupta e ache normal um
homem escravizar o seu semelhante.
Mas eu creio - oh, e
como eu creio! - em um Evangelho que transforma um traficante de
escravos no compositor do mais belo hino cristão de todos os tempos.
Não creio em um
evangelho que tenta subornar a Deus ou fazer dEle um serviçal para
os meus caprichos.
Creio em um
Evangelho que me ensina que Ele é o Senhor, e eu, seu humilde servo,
mesmo quando não entendo sua vontade.
Não creio em um
evangelho que separa homens em exércitos inimigos que se odeiam e se
matam.
Mas creio no
Evangelho que inspirou um homem a fundar a Cruz Vermelha e a salvar
milhões de vidas nas guerras e conflitos.
Não creio em um
evangelho focado na compra de jatinhos, mansões, carros de luxo ou
emissoras de TV.
Eu creio em um
Evangelho que constrói escolas, hospitais e vidas.
Não creio em um
evangelho arrogante e soberbo, que tenta me convencer que sou
superior ao meu semelhante porque “sou filho do rei”.
Eu creio em um
Evangelho que me revela que sou um miserável pecador, egoísta e
insensível, mas que apesar disto, Deus me amou de tal maneira que
enviou seu filho – o Rei dos reis – para morrer em meu lugar.
Não creio em um
evangelho que motive pessoas a cantarem que merecem conquistas e
vitórias materiais.
Eu creio em um
Evangelho que tem dado forças as pessoas a encararem a tortura e a
morte de frente, no Coliseu, na Inquisição e agora na Síria, na
Nigéria e no Iraque.
Sim, eu Creio em um
outro Evangelho, diferente do que tem sido cantado por aí. Creio que
tudo que sou ou tenho não é mérito meu, mas foi conquistado por
Jesus na cruz. E, por isso, me inspira a cantar outra canção,
aquele que o traficante de escravos arrependido um dia compôs:
“Maravilhosa
graça, como é doce o som
Que
salvou alguém como eu
Estava
perdido mas agora me encontrei
Estava
cego mas agora vejo”
É neste Evangelho
que eu creio. É por este Evangelho que eu vivo.
E acredite, não
estou sozinho.
Somos muitos.
Somos a Igreja.
Somos cristãos.P.S. Se você quiser conhecer a música e sua história, assista o vídeo.
Vale à pena: